sábado, 28 de janeiro de 2017

O Que Te Faz Feliz?

      Às vezes é muito difícil responder a essa pergunta, mas existem momentos que quase dá para tocar essa tal felicidade. Costumo dizer e já li muito por aí que a felicidade é composta pelas coisas, pessoas e momentos que nos fazem felizes. Quando pensamos nesse conjunto, percebemos que conquistamos tudo aquilo e talvez mais algumas coisas porque lutamos por isso e isso nos trás satisfação. Mas como já diziam na antiguidade, buscamos sempre mais, não porque somos infelizes ou insatisfeitos, mas por ser inerente ao ser humano sonhar, buscar, ter vontade de ir adiante. Se não fosse assim a humanidade não chegaria até aqui. 
       Outro dia assisti a um filme que pode ser ficção, mas comprova isso. "O Show de Truman". É a história impossível de um bebê que nasce e cresce diante das câmeras, um reality show que acontece numa cidade cenográfica criada só pra ele. Todo mundo sabe que tudo é mentira, menos ele, mas a certa altura da vida Truman começa a observar, questionar e testar o lugar onde vive. E não demora muito pra tudo desmoronar. 
       Esse tipo de história me faz pensar na pergunta do título. Me pergunto sempre o que me faz estar onde estou, ser quem eu sou, o que me faz sorrir, quais as coisas, ou pessoas, ou momentos preenchem os requisitos que mencionei lá em cima. Não vou listar os da minha vida inteira, mas vamos há alguns recentes. E deixo claro que não estarão, de jeito nenhum, em ordem de importância.
Momentos únicos como o baile da Camila há duas semanas; estar em casa quinta-feira à noite rindo sozinha de um filme que assisti; lembrar da minha priminha Júlia esticando o bracinho e correndo pro meu colo quando chegamos na Tia Regina ontem (lembro do Mateus e da Laura fazendo isso também); o aniversário de 1 ano da Letícia amanhã e o do Enrico e da Julia depois (já)...e vários outros. Enfim, acho que são por coisas assim que eu acordo todos os dias, são esses momentos que dias depois me trazem um sorriso e aí me dou conta do quanto sou feliz.


terça-feira, 11 de novembro de 2014

"Se não tiver história, não tem graça..."

         Outro dia, eu me peguei rindo sozinha de uma daquelas situações que gente nunca esquece. Na verdade, tem tanto tempo que isso aconteceu que é raro lembrar disso. Mas antes de rir sozinha, eu ri bastante do acontecido com uma prima minha (mas não a que faz parte da história). 
Bem vou logo contar o motivo do meu divertimento.  E peço desculpa se pra você, por acaso, não tiver muita graça.
Tudo aconteceu numa tarde de Julho (eu acho) na roça do meu avô. Eu estava no meu quarto como alguns sabem. Me lembro que havia pouco tempo que tinham trocado o piso da casa e minha tia com todo o seu cuidado, tinha uma boa preocupação: deixar o chão brilhando para manter sua conservação. 
Então tiveram uma ótima ideia: encontrar uma cera para pisos em Torreões.
No mesmo dia, mais tarde, minha prima ao passar pela copa presenciou o teste da cera em questão e fez a pergunta: "- Olha mãe, você achou a cera? " 
Ao que minha tia respondeu: "- Achei no Carrapato (apelido indesejado do dono de um armazém localizado em  Torreões onde não se encontrava o essencial e sim o que menos se esperava)" 
Minha prima então fez a pergunta que imediatamente aumentou meu interesse no assunto: "Lá tinha?!?" 
Na mesma hora, toda a minha atenção estava na resposta que viria, se seria como eu previa ou se haveria uma segunda opção. Foi então que minha tia respondeu com toda a seriedade do mundo: " Não. Garrafa." (rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs) Queria poder descrever minhas gargalhadas aqui. Foi como eu previa.
Me levantei e interrompi o diálogo. Encontrei minha prima rindo e minha tia meio sem entender qual era a graça, mas depois riu muito disso também. 
Peço desculpa às "personagens" se não foi bem assim, mas é essa a lembrança que eu tenho.
Até hoje damos muitas gargalhadas disso.
E ainda bem que quem ainda não conhece, pode estar rindo agora. Tomara!!!
Me lembro de contar e recontar isso pra várias pessoas e ficar impressionada com o fato de não ter sido esquecida e com o quanto essa história ficou famosa. 
Talvez você não entenda o motivo, mas resumindo numa frase do meu avô: "Tudo na roça vira história...se não tiver história, não tem graça." O pior é que é cada uma melhor que a outra.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Coisas de Infância

          Quem não tem uma lembrança de infância? Uma história, uma travessura....eu tenho várias, mas tem um objeto que me traz não só   uma lembrança, mas várias sensações. E o pior é não sei bem o motivo. Esse  objeto é um quadro. Pra falar a verdade, o quadro da foto.  Ele fica na parede da sala da casa da minha avó. Daí já começa a importância, porque "casa de Vó" é um mundo mágico pra qualquer criança.


Mas voltando ao quadro, eu não sei descrever essas sensações. Quando eu era criança, me lembro de sentir um pouco de medo e atração pelo mistério que existia ali. Quais mistérios?  O que mais mexia comigo era não ver o caminho da porteira até a casinha do outro lado do rio. Ficava imaginando se seria longo ou curto; se havia um lobo como na história de Chapeuzinho Vermelho; e imaginava ainda se a moça teria que dar a volta todas as vezes que quisesse conversar com o moço. Porque não fizeram uma ponte? 

Quando cresci um pouco, comecei a romantizar a cena, pensava no casal da porteira como namorados e me preocupava com o fato de que se estivessem se encontrando as escondidas, alguém poderia facilmente pegá-los no flagra. Mas entre todas essas imaginações, a que me deixava mais triste, era pensar que ela (a moça) vivia sozinha naquela casa tão aconchegante. Eu queria muito poder morar lá.
Hoje olhando pro  mesmo quadro,  todas essas sensações se alternam dentro de mim, e me resta a certeza de que seria muito bom se pudesse desvendar todos esses mistérios e viver todas as fantasias. Acho que a vida deve ser bem mais tranquila dentro de um quadro...

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Indo ao cinema...

Fiz um esforço enorme hoje para sair de casa e fazer algo que nunca havia feito antes: ir ao cinema sozinha. Mas a pergunta é: Porquê eu tinha que fazer isso? Eu acho que no fundo eu estou tentando ficar sozinha, fazer o que me der na telha. E aqui estou eu, literalmente SOZINHA na sala do cinema. E o mais engraçado é que isso gera uma expectativa estranha...será que não vem mais ninguém? Quem sabe um moço lindo (e solteiro) ou uma senhora simpática. Faltam 15min. Será que terei uma sessão de cinema só pra mim? Seria uma bela maneira de aprender a ficar sozinha de verdade.
15/09/2014

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

La Solitudine

Não sei se é porque o ano está acabando, mas eu me sinto tristinha esses dias. Talvez seja só cansaço. 

Apesar disso, quero falar de uma coisa que me deixa feliz : estudar italiano. Mesmo sabendo que tenho que estudar muito (é muito complicado), eu amo. Por isso, quero postar um dos motivos da minha paixão: La Solitudine- Renato Russo (é da Laura Pausini também, mas Renato me faz querer chorar sem saber se é de alegria ou tristeza).

La Solitudine

Marco se ne è andato e non ritorna più
E il treno delle 7:30 senza lui
È un cuore di metallo senza l'anima
Nel freddo del mattino grigio di città

A scuola il banco è vuoto, Marco è dentro me
È dolce il suo respiro fra i pensieri miei
Distanze enormi sembrano dividerci
Ma il cuore batte forte dentro me

Chissà se tu mi penserai
Se con i tuoi non parli mai
Se ti nascondi come me
Sfuggi gli sguardi e te ne stai
Rinchiuso in camera e non vuoi mangiare
Stringi forte a te il cuscino
Piangi e non lo sai quanto altro male ti farà
La solitudine

Marco nel mio diario ho una fotografia
Hai gli occhi di bambino un poco timido
La stringo forte al cuore e sento che ci sei
Fra i compiti d'inglese e matematica

Tuo padre e i suoi consigli che monotonia
Lui con il suo lavoro ti ha portato via
Di certo il tuo parere non l'ha chiesto mai
Ha detto "Un giorno tu mi capirai."

Chissà se tu mi penserai, se con gli amici parlerai
Per non soffrire più per me, ma non è facile lo sai
A scuola non ne posso più, e i pomeriggi senza te
Studiare è inutile tutte le idee, si affollano su te

Non è possibile dividere la vita di noi due
Ti prego aspettami, amore mio, ma illuderti non so!
La solitudine fra noi, questo silenzio dentro me
E l'inquietudine di vivere la vita senza te
Ti prego aspettami perché
Non posso stare senza te
Non è possibile dividere la storia di noi due

La solitudine fra noi, questo silenzio dentro me
E l'inquietudine di vivere la vita senza te
Ti prego aspettami perché
Non posso stare senza te
Non è possibile dividere la storia di noi due
La solitudine...

segunda-feira, 12 de março de 2012

Eu prometo...

...escrever mais. Fico triste quando lembro que tenho esse blog e não faço nada com ele, então decidi escrever pelo menos uma vez por semana, mesmo que seja pouco, mesmo que copie e cole algo que achei interessante...
Não sei o motivo do descaso com meu bloguinho. Talvez o que eu precisasse escrever, ninguém pudesse ler. Talvez tenha sido falta de tempo ou de inspiração...preguiça também. Enfim, nada justifica meu sumiço, porque uma das melhores coisas pra mim é escrever. E escrever por escrever... não importa se alguém vai ler...o que importa é que me faz muito bem.
Beijos e até o final da semana!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Qual é a Hora Certa?

  Dizem que existe hora certa pra tudo na vida. E são tantas, a hora certa de nascer, começar a andar, falar, ir pra escola. O que me intriga é que até certa idade é tudo muito natural. “O bicho pega” é quando nós temos que entender que a hora certa chegou. Ninguém é capsolaz de dizer como perceber esse momento, e com toda razão, pois cada um sabe o que quer e quando deve fazer acontecer.

  Eu particularmente não sou boa nisso, sempre espero os 45 minutos do segundo tempo pra decidir se aquela é a melhor hora para tomar aquela decisão. Peso muito razão e emoção. Na maioria das vezes meu coração ganha. E  talvez por isso, eu me considere uma pessoa impulsiva. Sempre fiz vestibular pra Comunicação Social, mas nunca passei. Um belo dia decidi fazer Letras e passei. Eu digo que mudei na hora certa, porque não teria a vontade que eu tenho agora se tivesse sido aprovada na primeira tentativa. Nesse caso singular, a razão ganhou. O que não quer dizer que eu me arrependa. Pelo contrário, estou muito bem. Mas, existem decisões que podem mudar a nossa vida. Por exemplo, como saber a hora certa de casar, de ter filhos ou até mesmo como saber a hora de terminar ou começar um relacionamento. É bem difícil. Em alguns casos,        leva-se em conta fatores práticos, em outros, o coração fala mais alto. Enfim, o jeito é decidir e fazer aquela escolha dar certo, se não der, não há nada de errado em voltar atrás. O mais importante é ser feliz.

  Embora seja difícil entender que a sua ou as suas horas certas chegaram, é fundamental ter coragem pra encarar qualquer decisão e torcer pra ter feito a coisa certa, na hora certa.